Ah, as mulheres!
Seres que aprendi muito admirar, por suas lutas e conquistas, pela busca incessante pela igualdade.
Não é nenhuma vergonha dizer que sou um cara apaixonado pelas mulhereres, pelos seus cablos curtos e longos, olhares que traduzem tudo.
Alguem disse que um olhar diz tudo, e eu tenho sorte por que consigo advinhar [na maioria das vezes] o que uma mulher pensa quando me vê, me encara, seja lá o que for.
Mulheres senpre me facinaram, sempre.
Tive a sorte de ve-las amando uma a outra em frente aos meus olhos e admirei aquele momento como uma pintura de Benedito Calixto, Pablo Picasso... Tão intenso, tão romântico e sedutor.
Pudera eu voltar a época em que em tudo via algo poético.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Segunda chance
O chá na mesa esfriando. O relógio tiquetaqueando na parede da sala. Ela respirou e quis começar... Hesitou, desviou o olhar e pensou. Ele fez como sempre fazia quando ela perdia a coragem de falar... "Diz", ele pensou olhando para ela. Ela, com os olhos fixados nos dele começou, então.- O meu maior medo era de te perder, de te machucar... De chegar aqui onde estamos hoje, e perceber que eu te perdi mesmo você sendo meu e eu sendo sua. Nunca te dei a chance de me fazer feliz "para sempre", nunca permiti que você entrasse em minha vida e a transformasse... Acho que o medo de amar você era grande. Tive medo de me entregar para você, porque sabia que se fizesse isso te amaria como jamais amei alguém, e um dia você poderia perceber que nunca me amou... Que era só paixão. Tive medo de um dia me sentir fraca com você; de te fazer infeliz... Esse foi o meu maior medo e o pior de tudo é que por sentir isso, acabei te fazendo infeliz. Porque todos esses anos estive longe de você, literalmente. - ela parou, respirou... olhou através da janela, e entre lágrimas continuou - Sei que pedir perdão já não adianta mais... Tantas vezes errei com você. Tantas vezes te pedi perdão... Tantas que a palavra já perdeu o valor. Eu não sei porque te fiz tão mal. E nunca saberei como concertar todos esses anos de erros.
[pausa longa]
- Não sei porque vim aqui, me desculpe te incomodar... Nunca deveria ter te procurado novamente. Vou embora. - ela levantou-se da poltrona e seguiu para a porta.
- Não vá, se está aqui é porque ainda me ama... Também errei muito com você, mas ainda temos tempo para corrigir nossos erros. - ele se aproximou dela, acariciou seu rosto e abraçou-a. - Eu te amo.
- Sempre te amei.
à R. Andrade
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Sei que não sou indicada para falar em "segunda chance", ou milésima chance... Mas não há nada que cure os erros se não a segunda chance. Não há como saber se o final vai ser feliz, se não tentar.
Todos nós erramos, todos nós amamos alguém ou já confundimos paixão e amor. Todos já saímos feridos de alguma história.
Então, porque não tentar mais uma vez? Porque não amar e deixar ser amado?
Ame, enquanto há vida. E ame depois dela.
[Feito dela para mim]
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