sexta-feira, 27 de março de 2009

Eu, Camisa 9 [ ou 11]


Lembro-me como se fosse hoje. Copa do mundo de 1994.Era dia de final. Brasil e Itália. O time do Brasil era dado como ridículo e sortudo por estar naquela final. Na época eu tinha só sete anos de idade, e ( não com detalhes) me lembro o como eram sofridos os jogos do Brasil .
A seleção brasileira era sim, limitadíssima, onde as nossas esperanças eram o (saudoso) goleiro Tafarel e um baixinho, marrento, que odiava treinar, mas que tinha um talento e uma habilidade nas quatro linhas que surpreendia a todos, um tal de Romário.
Tínhamos no time, o Bebeto, o lateral Branco..talentos indiscutíveis, Mas o Romário fazia a total diferença no time. Depois daquela copa sofrida que ganhamos, eu vi naquele cara, uma esperança pra mim no futebol.
Pois bem, passou-se o tempo e eu não havia arrumado nada ainda. Até que um dia, num centro de convivência de meu bairro, durante uma pelada entre alunos e professores, fui convidado para jogar como goleiro. Eu já havia me arriscado no gol anteriormente, mas naquele dia, eu defendi aquela meta como nunca. A partir daquele dia, eu era o goleiro titular do time, mesmo baixinho que eu era, eu tinha um pulo sensacional, o que me proporcionava a fazer defesas fantásticas! Os adversários ficavam assutados!
Cheguei a disputar um inter-classes na escola,e chegamos até as quartas de finais, só perdemos por que enfrentamos uma panelinha montada pelo próprio juiz (o professor de educação física), e isso me desanimou demais.
Durei só mais uns meses como goleiro. Quando resolvi sair do centro de convivência, já com 15 anos, acabei me afastando por um ano das quadras, das areias e do campo de futebol. Quando resolvi voltar a tiva, parecia que eu tinha desaprendido a arte de ser goleiro.
Muito tempo depois, já com 17 anos, comecei a me lembrar do meu sonho de ser como Romário... Sim, caro leitor, eu virei atacante! Primeiramente como centro-avante ( banheira),e logo depois como segundo-atacante, tentando melhorar meu passe, e explorar o que eu sabia melhor fazer na época (por que hoje em dia, ha-ha) : correr!
Comecei a assistir mais o futebol, e prestar a atenção em caras como Cristiano Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho... e comecei a tentar arriscar o que meus 'professores' .
Até em dei bem, até ser apresentado a poesia e a cultura! Percebi que nasci mesmo pra escrever, pra compor... pra falar o que eu pensava e pronto!
Minha tentativa na musica nem deu tão certo assim, pois as banda que eu passei me achavam 'revolucionário' demais, pois sempre odiei modismo!
Restou-me escrever o que pensava, e eis-me aqui, abusando desta liberdade que as crônicas me dão de falar o que eu quero!
Só pra finalizar, eu agora quero saber como faço pra sobreviver disto! Arnaldo Jabor, Xico Sá, se vocês virem, por favor me mandem um e-mail, certo? Serão muito bem – vindos em minha caixa de mensagens ok? :D







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Deixo-te ir … por que eu jamais te segurei! ;D //fato

By: Rafael Nork





"A seleção brasileira era sim, limitadíssima, onde as nossas esperanças eram o (saudoso) goleiro Tafarel e um baixinho, marrento, que odiava treinar, mas que tinha um talento e uma habilidade nas quatro linhas que surpreendia a todos, um tal de Romário."

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